A unidade da igreja é um tema central na carta do apóstolo Paulo aos Efésios, especialmente no capítulo 4, versos de 1 a 6. Nesta pregação, o Pr. Aníbal Vitral mostra que a unidade não é fruto de esforço humano ou de organização institucional.
A origem da unidade da igreja
A igreja é um organismo vivo, sustentado pelo próprio Deus. Foi idealizada pelo Pai, comprada pelo Filho e mantida pelo Espírito Santo. Essa realidade torna a unidade inquebrantável em sua essência, mas cada cristão é chamado a lutar contra a desunião e a se esforçar para preservá-la no amor.
O chamado à responsabilidade cristã
Paulo exorta cada crente a viver de forma digna da vocação recebida. Isso significa cultivar virtudes como humildade, mansidão, paciência e amor. Essas marcas tornam visível a obra de Cristo e mostram ao mundo que somos cidadãos do céu. Portanto, manter a unidade não é opcional, mas um dever de todo membro do corpo de Cristo.
Virtudes que fortalecem a comunhão
A unidade se preserva quando cada crente exerce o amor prático no convívio diário. Suportar uns aos outros em amor significa dar suporte, caminhar juntos e ajudar o irmão em suas dificuldades. Além disso, Paulo lembra que a base da unidade está em princípios imutáveis: um só Senhor, uma só fé, um só batismo e um só Deus e Pai de todos.
O desafio da prática diária
Mesmo que a unidade da igreja seja obra de Deus, o pecado tenta constantemente semear contendas. Por isso, o apóstolo alerta que aqueles que provocam divisões entristecem o Espírito e aborrecem ao Senhor. Cabe a cada crente rejeitar a contenda e buscar o fruto do Espírito como caminho para edificar a comunidade de fé.
Conclusão
A unidade da igreja é um reflexo direto da ação da Trindade em nós. Que cada cristão se comprometa a fortalecer a comunhão e a ser testemunha viva da glória de Deus no meio da sua igreja.