Quem Somos
A Igreja Reformada em Vila Velha tem a visão de ser uma igreja bíblica e missionária, que espelha a glória de Deus, submetida à autoridade bíblica, relevante e comprometida com a evangelização de pessoas.
Somos um grupo de cristãos compromissados com a verdade do evangelho e com a sã doutrina. Somos uma igreja de confissão de fé reformada, contemporânea e intencional em promover a disseminação da sagrada doutrina do Senhor e a comunhão dos santos.
A Igreja Reformada em Vila Velha é uma igreja independente, isto é, não está subordinada a nenhuma denominação ou conselho de presbíteros de outro local ou região. Isso não significa dizer que a Igreja Reformada em Vila Velha não possui comunhão com outras igrejas; pelo contrário, a igreja possui relacionamentos com diversas igrejas, como irmãos em Cristo. Assim, ser uma igreja independente não significa dizer que a Igreja Reformada em Vila Velha é isolada da comunhão das demais igrejas, absolutamente.
No entanto, possuímos autonomia para pregar o evangelho de maneira genuína e sem ligação de subordinação com qualquer denominação.
Também somos “não denominacionais”, ou seja, não somos uma denominação e nem temos qualquer interesse em criar uma denominação própria, com igrejas filiadas ou federadas. Não temos o desejo que nossa igreja seja uma igreja “matriz” ou “mãe” de outras congregações, com subordinação eclesiástica. No entanto, temos o desejo de ser uma igreja missionária, que contribui para a plantação de novas igrejas, para o avanço do reino e para a glória de Deus.
Isto tem uma razão muito clara: entendemos que o evangelho do reino deve ser pregado e que cada igreja local deve ser conduzida por seus próprios pastores locais.
Apesar disso, mantemos comunhão com diversos irmãos de vários locais, inclusive do exterior. Em algumas dessas igrejas, inclusive, permitimos o uso de nossas insígnias/logo, mas esses irmãos não são liderados por nossos pastores ou por nossa igreja. São irmãos que caminham conosco rumo ao supremo alvo: que o evangelho seja pregado de forma fiel.
Forma de Governo
A Igreja Reformada em Vila Velha segue uma forma de governo congregacional liderada por pastores, também chamado de congregacionalismo misto. A congregação possui autoridade final desde que orientada pelos pastores. Chamamos isso de o “poder das chaves”, conforme está relatado em Mateus 16.18-19; 18.18-19.
Nesta senda, o “poder das chaves” é a autoridade outorgada pelo próprio Cristo à sua igreja, que é manifesto na assembleia. Assim, a igreja de Cristo possui as chaves do reino dos céus, tendo, portanto, autoridade para julgar profissões de fé manifestadas por outras pessoas. Isto é, quem recebe um novo membro na igreja não são os pastores, mas a congregação; é a igreja quem tem autoridade para “ligar” ou “desligar” as coisas na terra, conforme o Senhor Jesus afirmou no texto citado.
Este poder outorgado por Cristo é exercido pela congregação sempre sob a supervisão da autoridade pastoral. Assim, cabe aos pastores ensinarem a Palavra de Deus e instruir o povo do Senhor de forma bíblica, a fim de que as decisões tomadas em assembleia estejam sempre sob a supervisão pastoral, para que nome de Cristo seja glorificado e para que o reino de Deus avance.
Ante o exposto, este poder exercido mediante o relacionamento entre a congregação e a liderança pastoral recebe o nome de congregacionalismo misto. Com efeito, as decisões são tomadas em assembleia de membros sempre mediante a liderança do Conselho de pastores da igreja.
Nossa confessionalidade
A Igreja Reformada em Vila Velha subscreve, de forma qualificada, a Confissão de Fé Batista de Londres de 1689. A Confissão de Fé reflete o ensino bíblico e reformado dos batistas particulares da Inglaterra.
A Confissão Batista de 1689 baseia-se nos desenvolvimentos teológicos da igreja primitiva (por exemplo, Credo dos Apóstolos, Credo Niceno, Cristologia Calcedônia, etc.). Nasceu do fogo da perseguição e se origina do movimento da Reforma na Europa.
Após a Reforma Protestante do século XVI, os reformados foram tomando conta da Europa, apesar da perseguição que sofriam da Igreja Católica Romana. Conquanto batistas reformados e pedobatistas reformados tenham muito em comum, eles diferem, por exemplo, na questão do batismo. Essa questão faz parte da Confissão de Fé. Sobre isso, então, há distinção entre as Confissões de Fé de Westminster (CFW) e Batista de Londres de 1689 (CFB de 1689). Essas confissões, tradicionalmente chamadas de símbolos, são de grande benefício para as igrejas e para os cristãos.
A confissão reflete o ensino bíblico e reformado dos batistas particulares da Inglaterra, homens como John Bunyan, Nehemiah Coxe, William Kiffin e Benjamin Keach, que se apoiaram em reformadores como Ulrich Zwingli, João Calvino, Henrich Bullinger, Martin Bucer, William Perkins, William Ames e os puritanos. Os assinantes mais modernos incluíam nomes como John Gill, Andrew Fuller, William Carey e Charles Haddon Spurgeon. Sua teologia reflete a essência das confissões reformadas, incluindo os Cânones de Dort, embora sua eclesiologia e sacramentologia sejam distintamente batistas.