Introdução à Confissão de Fé Batista de New Hampshire de 1833
O uso de uma confissão de fé publicada pelos Batistas vem desde o Século XVII. A história fornece-nos informações que no início da obra Batista cada congregação tinha a sua própria confissão de fé. À medida que a obra espalhava-se na Europa e América do Norte, um certo “sentimento associacional” começou a caracterizá-la, tornando-se inevitável o surgimento de confissões de fé regionais.
Entre as principais confissões de fé Batistas, destacam-se: a Primeira Confissão de Londres (1644 – Inglaterra), a Segunda Confissão de Londres (1689 – Inglaterra) e a Confissão de Fé New Hampshire (1833 – Estados Unidos).
A Confissão de Fé de New Hampshire foi redigida pelo Rev. John Newton Brown (1803- 1868), no Estado de New Hampshire, por volta de 1833, e publicada por uma comissão da Convenção Batista daquele Estado. Ela foi adotada pela mesma Convenção, chegando a influenciar outras confissões, sendo uma das mais largamente aceitas e amplamente usadas declarações de fé Batista nos Estados Unidos, especialmente nos estados do norte e do oeste. Trata-se de uma declaração clara e concisa da fé denominada Batista Reformada, em harmonia com as doutrinas de confissões mais antigas, que buscou resgatar os princípios esposados pelos batistas particulares (calvinistas) da era puritana. Ela é relativamente breve quando comparada com outras confissões, contendo 18 artigos, que relembram a fé dos protestantes ortodoxos.
Com a chegada dos missionários batistas americanos no final do Século XIX ao Brasil, a Confissão de Fé de New Hampshire foi traduzida para o português com o nome de “Declaração de Fé das Igrejas Batistas do Brasil”.
Declaração de Fé
1. Das Escrituras
Cremos que a Bíblia Sagrada foi escrita por homens divinamente inspirados, e é um perfeito tesouro de instrução celestial(1) ; que tem Deus como seu autor, salvação como seu fim(2), e verdade sem qualquer mistura de erro como seu conteúdo(3); que ela revela os princípios pelos quais Deus nos julgará(4); e por isso é, e continuará sendo até o fim do mundo, o verdadeiro centro da união cristã(5) e o supremo padrão pelo qual toda conduta, credos, e opiniões humanas devem ser julgados(6).
Referências Bíblicas:
(1) 2Tm 3.16-17, 2Pe 1.21, 1Sm 23.2, At 1.16, 3.21, Jo 10.35, Lc 16.29-31, Sl 119.11, Rm 3.1-2
(2) 2Tm 3.15, 1Pe 1.10-12, At 11.14, Rm 1.16, Mc 16.16, Jo 5.38
(3) Pv 30.5-6, Jo 17.17, Ap 22.18-19, Rm 3.4
(4) Rm 2.12, Jo 12.47-48, 1Co 4.3-4, Lc 10.10-16, 12.47-48
(5) Fp 3.16, Ef 4.3-6, Fp 2.1-2, 1Co 1.10, 1Pe 4.11
(6) 1Jo 4.1, Is 8.20, 1Ts 5.21, 2Co 8.5, At 17.11, 1Jo 4.6, Jd 3, Ef. 6.17, Sl 119.59-60, Fp 1.9-11
2. Do Deus Verdadeiro
Cremos que há um, e somente um, Deus vivo e verdadeiro, um Espírito infinito, inteligente, cujo nome é YAHWEH, o Criador e Supremo Governador do céu e da terra(7), inexprimivelmente glorioso em santidade(8), e digno de toda honra, confiança, e amor possíveis(9); que na unidade da divindade há três Pessoas, o Pai, o Filho, e o Espírito Santo(10); iguais em toda a perfeição divina(11), e executando distintos e harmoniosos ofícios na grande obra da redenção(12).
Referências Bíblicas:
(7) Jo 4.24, Sl 147.5, 83.18, Hb 3.4, Rm 1.20, Jr 10.10
(8) Ex 15.11, Is 6.3, 1Pe 1.15-16, Ap 4.6-8
(9) Mc 12.30, Ap 4.11, Mt 10.37, Jr 2.12-13
(10) Mt 28.19, Jo 15.26, 1Co 12.4-6, 1Jo 5.7
(11) Jo 10.30, 5.17, 14.23, 17.5,10, At 5.3-4, 1Co 2.10-11, Fp 2.5-6
(12) Ef 2.18, 2Co 13.14, Ap 1.4-5, ver também notas 2 e 7
3. Da Queda do Homem
Cremos que o homem foi criado em santidade, sob a lei de seu Criador(13); mas por transgressão voluntária caiu daquele santo e feliz estado(14); em consequência do que todos os homens são agora pecadores(15), não por constrangimento, mas por escolha(16); sendo por natureza completamente destituídos daquela santidade requerida pela Lei de Deus, inegavelmente inclinado para o mal, e por isso sob justa condenação à ruína eterna(17), sem defesa ou desculpa(18).
Referências Bíblicas:
(13) Gn 1.27,31, Ec 7.29, At 16.26, Gn 2.16
(14) Gn 3.6-24, Rm 5.12
(15) Rm 5.19, Jo 3.6, Sl 51.5, Rm 5.15-19, 8.7
(16) Is 53.6, Gn. 6.12, Rm 3.9-18
(17) Ef 2.1-3, Rm 1.18,32, 2.1-16, Gl 3.10, Mt 20.15
(18) Ez 18.19-20, Rm 1.20, 3.19, Gl 3.22
4. Do Caminho da Salvação
Cremos que a salvação de pecadores é totalmente de graça(19), através do ofício mediador
do Filho de Deus(20); que pelo decreto do Pai, livremente tomou sobre si nossa natureza,
mas sem pecado(21); honrou a Lei Divina pela sua obediência pessoal(22); e por sua morte
trouxe expiação para nossos pecados(23); que tendo ressuscitado da morte, Ele está agora
entronizado no céu(24); e unindo em sua maravilhosa pessoa as mais ternas simpatias com
divinas perfeições, Ele é de todos os modos qualificado para ser um salvador adequado,
compassivo e todo-suficiente(25) .
Referências Bíblicas:
(19) Ef 2.5, Mt 18.11, 1Jo 4.10, 1Co 3.5-7, At 15.11
(20) Jo 3.16, 1.1-14, Hb 4.14, 12.24
(21) Fp 2.6-7, Hb 2.9,14, 2Co 5.21
(22) Is 42.21, Fp 2.8, Gl 4.4-5, Rm 3.21
(23) Is 53.4-5, Mt 20.28, Rm 4.25, 3.21-26, 1Jo 4.10, 2.2, 1Co 15.1-3, Hb 9.13-15
(24) Hb 1.8, 8.1, Cl 3.1-4 (25) Hb 7.25, Cl 2.9, Hb 2.18, Sl 89.19, Sl 14
5. Da Justificação
Cremos que a grande bênção evangélica que Cristo(26) assegura a tantos quantos creem
nele é a justificação(27); que a justificação inclui o perdão de pecado(28), e a promessa de
vida eterna sobre os princípios da justiça(29); que ela é aplicada, não em consideração de
quaisquer obras de justiça que nós temos feito, mas exclusivamente através da fé no
sangue do Redentor(30); em virtude do que sua perfeita justiça é livremente imputada a nós
por Deus mediante a fé(31); que leva-nos para um estado da mais abençoada paz e favor
com Deus, e nos assegura as bênçãos necessárias para o tempo e a eternidade(32).
Referências Bíblicas:
(26) Jo 1.16, Ef 3.8
(27) At 13.39, Rm 8.1
(28) Rm 5.9, Zc 13.1, Mt 9.6, At 10.43
(29) Rm 5.17, Tt 3.5-6, 1Pe 3.7, 1Jo 2.25, Rm 5.21
(30) Rm 4.4-5, 5.21, 6.23, Fp 3.7-9
(31) Rm 5.19, 3.24-26, 4.23-25, 1Jo 2.12
(32) Rm 5.1-2,11, 1Co 1.30-31, Mt 6.33, 1Tm 4.8
6. Da Natureza Livre da Salvação
Cremos que as bênçãos da salvação são colocadas à disposição de todos pelo Evangelho(33);
que é o dever imediato de todos aceitá-las por uma fé cordial, penitente e obediente(34); e
que nada impede a salvação do maior pecador na terra exceto sua própria depravação
inerente e rejeição voluntária do Evangelho(35); que a rejeição envolve-o em uma
condenação agravada(36).
Referências Bíblicas:
(33) Is 55.1, Ap 22.17, Lc 14.17
(34) Rm 16.26, Mc 1.15, Rm 1.15-17
(35) Jo 5.40, Mt 23.37, Rm 9.31-32, Pv 1.24, At 13.46
(36) Jo 3.19, Mt 11.20, Lc 19.27, 2Ts 1.8
7. Da Graça na Regeneração
Cremos que, a fim de serem salvos, os pecadores devem ser regenerados, ou nascidos de
novo(37); que a regeneração consiste em dar uma disposição santa à mente(38); que ela é
efetuada de uma maneira acima da nossa compreensão pelo poder do Espírito Santo, em
conexão com a verdade divina(39), de maneira a assegurar nossa obediência voluntária ao
Evangelho(40); e que sua evidência apropriada aparece nos santos frutos do arrependimento,
fé e novidade de vida(41).
Referências Bíblicas:
(37) Jo 3.3,6-7, Tt 3.4-7, Ap 21.27
(38) 2Co 5.17, Ez 36.26, Dt 30.6, Rm 2.28-29, 1Jo 4.7
(39) Jo 3.8, 1.13, Tg 1.16-18, 1Co 1.30, Fp 2.13
(40) 1Pe 1.22-25, 1Jo 5.1, Ef 4.20-24, Cl 3.9-11
(41) Ef 5.9, Rm 8.9, Gl 5.16-23, Ef 3.14-21, Mt 3.8-10, 7.20, 1Jo 5.4,18
8. Do Arrependimento e da Fé
Cremos que o arrependimento e a fé são deveres sagrados, e também graças inseparáveis,
operadas em nossas almas pelo Espírito regenerador de Deus(42); pelo que sendo
profundamente convencidos de nossa culpa, perigo e incapacidade, e do caminho da
salvação por Cristo(43), nós retornamos para Deus com contrição, confissão e súplica por
misericórdia não fingidas(44); ao mesmo tempo recebendo genuinamente o Senhor Jesus
Cristo como nosso Profeta, Sacerdote e Rei, e confiando nele somente como único e todo-suficiente Salvador(45).
Referências Bíblicas:
(42) Mc 1.15, At 11.18, Ef 2.8, 1Jo 5.1
(43) Jo 16.8, At 2.37-38, 16.30-31
(44) Lc 18.13, 15.18-21, Tg 4.7-10, 2Co 7.11, Rm 10.12-13, Sl 51
(45) Rm 10.9-11, At 3.22-23, Hb 4.14, Sl 2.6, Hb 1.8, 2Tm 1.12
9. Do Propósito da Graça de Deus
Cremos que a eleição é o eterno propósito de Deus, segundo o qual Ele graciosamente
regenera, santifica e salva pecadores(46); que sendo perfeitamente consistente com a livre
agência do homem, abrange todos os meios em conexão com o fim(47); que é uma
demonstração gloriosíssima da bondade soberana de Deus, sendo infinitamente livre,
sábia, santa, e imutável(48); que ela exclui completamente a vanglória, e promove
humildade, amor, oração, louvor, confiança em Deus, e ativa imitação de sua livre
misericórdia(49); que ela encoraja o uso dos meios no mais alto grau(50); que ela pode ser
percebida pelos seus efeitos em todo aquele que verdadeiramente crê no Evangelho(51); que
é o alicerce da segurança cristã(52); e que verificá-la com respeito a nós mesmos demanda
e merece a máxima diligência(53).
Referências Bíblicas:
(46) 2Tm 1.8-9, Ef 1.3-14, 1Pe 1.1-2, Rm 11.5-6, Jo 10.14-16, 1Jo 4.19, Is 45.17-18
(47) 2Ts 2.13-14, At 13.48, Jo 10.16, Mt 20.16, At 15.14
(48) Ex 33.18-19, Mt 20.15, Ef 1.11, Rm 9.23-24, Jr 31.3, Rm 11.28-29, Tg 1.17-18, 2Tm
1.9, Rm 11.32-36
(49) 1Co 4.7, 1.26-31, Rm 3.27, 4.16, Cl 3.12, 1Co 3.5-7, 15.10, 1Pe 5.10, At 1.24, 1Ts 2.13, 1Pe 2.9, Lc 18.7, Jo 15.16, Ef 1.16, 1Ts 2.12
(50) 2Tm 2.10, 1Co 9.22, Rm 8.28-30, Jo 6.37-40, 2Pe 1.10
(51) 1Ts 1.4-10
(52) Rm 8.28-30, Is 42.16, Rm 11.29
(53) 2Pe 1.10-11, Fp 3.12, Hb 6.11
10. Da Santificação
Cremos que a santificação é o processo pelo qual, segundo a vontade de Deus, nós somos
feitos participantes de sua santidade(54); que ela é uma obra progressiva55; que é iniciada
na regeneração(56); e que é efetivada nos corações dos crentes pela presença e poder do
Espírito Santo, o Selador e Consolador, no uso contínuo dos meios decretados –
especialmente a Palavra de Deus, o autoexame, a abnegação, a vigilância, e a oração(57).
Referências Bíblicas:
(54) 1Ts 4.3, 5.23, 2Co 7.1, 13.9, Ef 1.4
(55) Pv 4.18, 2Co 3.18, Hb 6.1, 2Pe 1.5-8, Fp 3.12-16
(56) 1Jo 2.29, Rm 8.5, Jo 3.6, Fp 1.9-11, Ef 1.13-14
(57) Fp 2.12-13, Ef 4.11-12, 1Pe 2.2, 2Pe 3.18, 2Co 13.5, Lc 11.35, 9.23, Mt 26.41, Ef 6.18, 4.30
11. Da Perseverança dos Santos
Cremos que são crentes legítimos aqueles que resistem até o fim(58); que seus perseverantes
vínculos com Cristo é o grande marco que os distingue dos professos superficiais(59); que
uma especial providência zela por seu bem-estar(60); e eles são guardados pelo poder de
Deus através da fé para a salvação(61).
Referências Bíblicas:
(58) Jo 8.31, 1Jo 2.27-28, 3.9, 5.18
(59) 1Jo 2.19, Jo 13.18, Mt 13.20-21, Jo 6.66-69, Jó 17.9
(60) Rm 8.28, Mt 6.30-33, Jr 32.40, Sl 121.3, 91.11-12
(61) Fp 1.6, 2.12-13, Jd 24-25, Hb 1.14, 2Re 6.16, Hb 13.5, 1Jo 4.4
12. Da Harmonia da Lei e do Evangelho
Cremos que a Lei de Deus é a regra eterna e imutável de seu governo moral(62); que ela é
santa, justa, e boa(63); e que a incapacidade que as Escrituras atribuem aos homens caídos
de cumprir seus preceitos provém inteiramente de seu amor ao pecado(64); livrá-los disso,
e restaurá-los através de um mediador à obediência não fingida à santa Lei, é um grande
fim do Evangelho, e dos meios de graça associados com o estabelecimento da Igreja
visível(65).
Referências Bíblicas:
(62) Rm 3.31, Mt 5.17, Lc 16.17, Rm 3.20, 4.15
(63) Rm 7.12,7,14,22, Gl 3.21, Sl 119
(64) Rm 8.7-8, Js 24.19, Jr 13.23, Jo 6.44, 5.44
(65) Rm 8.2,4, 10.4, 1Tm 1.5, Hb 8.10, Jd 20-21, Hb 12.14, Mt 16.17-18, 1Co 12.27-28
13. De uma Igreja Evangélica
Cremos que uma Igreja visível de Cristo é uma congregação de crentes batizados(66),
associados pelo pacto na fé e comunhão do Evangelho(67); observando as ordenanças de
Cristo(68); governados por suas Leis(69), e exercitando os dons, direitos, e privilégios
investidos neles pela sua Palavra(70); que seus únicos oficiais bíblicos são bispos – ou
pastores – e diáconos(71), cujas qualificações, reivindicações, e deveres são definidos nas
epístolas a Timóteo e Tito.
Referências Bíblicas:
(66) 1Co 1.1-13, Mt 18.17, At 5.11, 8.1, 1Co 4.17, 14.23, 3Jo 9, 1Tm 3.5
(67) At 2.41-42, 2Co 8.5, At 2.47, 1Co 5.12-13
(68) 1Co 11.2, 2Ts 3.6, Rm 16.17-20, 1Co 11.23-27, Mt 18.15-20, 1Co 5.1-6, 2Co 2.7, 1Co 4.17
(69) Mt 28.20, Jo 14.15, 15.12, 1Jo 4.21, Jo 14.21, 1Ts 4.2, 2Jo 6, Gl 6.2, ver todas as epístolas do Novo Testamento
(70) Ef 4.7, 1Co 14.12, Fp 1.27, 1Co 12.14
(71) Fp 1.1, At 14.23, 15.22, 1Tm 3, Tt 1
14. Do Batismo e da Ceia do Senhor
Cremos que o batismo cristão é a imersão de um crente em água(72), em nome do Pai, e do
Filho, e do Espírito Santo(73); para anunciar, em um solene e belo símbolo, nossa fé no
Salvador crucificado, sepultado e ressurreto, com seu efeito em nossa morte para o pecado
e ressurreição para uma nova vida(74); que é pré-requisito aos privilégios de uma relação
eclesiástica e à Ceia do Senhor(75), na qual os membros da Igreja, pelo uso sagrado do pão
e do vinho, devem comemorar juntos a morte de Cristo por amor(76); precedido sempre por
solene autoexame(77).
Referências Bíblicas:
(72) At 8.36-39, Mt 3.5-6, Jo 3.22-23, 4.1-2, Mt 28.19, Mc 16.16, At 2.38, 8.12, 16.32- 34, 18.8
(73) Mt 28.19, At 10.47-48, Gl 3.27-28
(74) Rm 6.4, Cl 2.12, 1Pe 3.20-21, At 22.16
(75) At 2.41-42, Mt 28.19-20
(76) 1Co 11.23-26, Mt 26.26-29, Mc 14.22-25, Lc 22.14-20
(77) 1Co 11.28, 5.6-8, 10.3-32, 11.27-32, Jo 6.26-71
15. Do Sábado Cristão
Cremos que o primeiro dia da semana é o dia do Senhor, ou o sábado cristão(78); e deve ser
mantido sagrado para propósitos religiosos(79), pela observância devota de todos os meios
de graça, tanto privados(80) quanto públicos (81); e pela preparação para aquele repouso que
restará para o povo de Deus(82).
Referências Bíblicas:
(78) At 20.7, Gn 2.3, Cl 2.16-17, Mc 2.27, Jo 20.19, 1Co 16.1-2
(79) Ex 20.8, Ap 1.10, Sl 118.24
(80) Sl 119.15
(81) Hb 10.24-25, At 11.26, 13.44, Lv 19.30, Lc 4.16, At 17.2-3, Sl 26.8, 87.3
(82) Hb 4.3-11
16. Do Governo Civil
Cremos que o governo civil é de nomeação divina para os interesses e boa ordem da
sociedade humana(83); e que devemos interceder pelos magistrados [governantes],
conscienciosamente honrá-los e obedecê-los(84); exceto apenas nas coisas opostas à
vontade de nosso Senhor Jesus Cristo(85), que é o único Senhor da consciência, e o príncipe
dos Reis da Terra(86).
Referências Bíblicas:
(83) Rm 13.1-7, Dt 16.18, 2Sm 23.3, Ex 18.19-23, Jr 30.21
(84) Mt 22.21, Tt 3.1, 1Pe 2.13, 1Tm 2.1-8
(85) At 5.29, Mt 10.28, Dn 3.15-18, 6.7-13, At 4.18-20
(86) Mt 23.10, Rm 14.4, Ap 19.16, Sl 72.11, Sl 2, Rm 14.9-13
17. Do Justo e do Ímpio
Cremos que há uma diferença radical e essencial entre o justo e o ímpio(87); que apenas
tantos quantos por meio da fé são justificados em nome do Senhor Jesus, e santificados
pelo Espírito do nosso Deus, são verdadeiramente justos em Sua avaliação(88); enquanto
todos quantos continuam em impenitência e incredulidade são, aos Seus olhos, ímpios, e
sob a maldição(89); e esta distinção mantém-se entre os homens tanto na morte como depois
dela(90).
Referências Bíblicas:
(87) Ml 3.18, Pv 12.26, Is 5.20, Gn 18.23, Jr 15.19, At 10.34-35, Rm 6.16
(88) Rm 1.17, 7.6, 1Jo 2.29, 3.7, Rm 6.18,22, 1Co 11.32, Pv 11.31, 1Pe 4.17-18
(89) 1Jo 5.19, Gl 3.10, Jo 3.36, Is 57.21, Sl 10.4, Is 55.6-7
(90) Pv 14.32, Lc 16.25-26, Jo 8.21-24, Pv 10.24, Lc 12.4-5, 9.23-26, Jo 12.25-26, Ec 3.17, Mt 7.13-14
18. Do Mundo Vindouro
Cremos que o fim do mundo está se aproximando(91); que no último dia Cristo descerá do
céu(92), e ressuscitará os mortos da sepultura para retribuição final(93); que uma solene
separação então tomará lugar(94); que o ímpio será condenado à punição, e o justo ao júbilo
infindável(95); e que este julgamento fixará para sempre o estado final dos homens no céu
ou no inferno, sobre os princípios da justiça(96).
Referências Bíblicas:
(91) 1Pe 4.7, 1Co 7.29-31, Hb 1.10-12, Mt 24.35, 1Jo 2.17, Mt 28.20, 13.37-40, 2Pe 3.3- 13
(92) At 1.11, Ap 1.7, Hb 9.28, At 3.21, 1Ts 4.13-18, 5.1-11
(93) At 24.15, 1Co 15.12-59, Lc 14.14, Dn 12.2, Jo 5.28-29, 6.40, 11.25-27, 2Tm 1.10, At 10.42
(94) Mt 13.49,37-43, 24.30-31, 25.31-33
(95) Mt 25.31-46, Ap 22.11, 1Co 6.9-10, Mc 9.43-48, 2Pe 2.9, Jd 7, Fp 3.18-19, Rm 6.23, 2Co 5.10-11, Jo 4.36, 2Co 4.18
(96) Rm 3.5-6, 2Ts 1.6-12, Hb 6.1-2, 1Co 4.5, At 17.31, Rm 2.2-16, Ap 20.11-12, 1Jo 2.28, 4.17